Cuide da saúde: Alerta para as próteses de silicone

Alerta para as próteses de silicone

Cirurgião plástico fala sobre os riscos de próteses com material irregular

O alarde gerado em torno das próteses de silicone das marcas Poly Implant Prothese (PIP) e Rofil gerou insegurança não só em pacientes que adquiriram as marcas com problemas, mas também em mulheres com implantes de outros fabricantes.

Até mesmo quem tinha a intenção de realizar a cirurgia plástica de aumento de mama passou a ter muitas dúvidas sobre a qualidade e risco do produto.

Nos últimos meses, a Agência Francesa de Segurança Sanitária de Produtos de Saúde identificou que as empresas PIP e Rofil tinham alterado o processo produtivo de seus implantes de silicone, que foram preenchidos com material irregular. No Brasil, ambas as marcas tiveram seus registros cancelados pela Anvisa.

Dr. Jorge Wagenfuhr Jr., cirurgião plástico e proprietário da marca de implantes nacional Lifesil, tira algumas das dúvidas mais comuns sobre as próteses:

Quais os riscos para as pessoas que possuem próteses das marcas PIP e Rofil?

O gel utilizado nas próteses da PIP e Rofil não é um gel médico e, por isso, em caso de rompimento, as reações são maiores do que as das próteses normais.

Pode haver reação local e também reações ligadas aos gânglios linfáticos.

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Todas as pessoas que possuem prótese de silicone das marcas PIP e Rofil precisam realizar a troca?

A determinação da Anvisa é que as próteses rompidas devem ser trocadas. No entanto, as próteses da PIP e Rofil estão apresentando ruptura precoce, já que o material mais líquido pode corroer o envelope (camada externa do implante de silicone) mais rapidamente. Em próteses normais, o risco de rompimento é sete vezes menor.

E quem não lembra a marca da prótese. O que deve fazer?

A paciente deve procurar o médico que realizou o implante de silicone para verificar a marca utilizada. O prontuário da paciente fica no hospital, contendo os documentos de registro.

Fonte: *Dr. Jorge Wagenfuhr Jr, cirurgião plástico.

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