MAU HÁLITO: DICAS PARA TRATAR UM PROBLEMA FÍSICO E SOCIAL!

06/08/2014 18:20

MAU HÁLITO: DICAS PARA TRATAR UM PROBLEMA FÍSICO E SOCIAL!

MAU HÁLITO: DICAS PARA TRATAR UM PROBLEMA FÍSICO E SOCIAL!

 

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Em algum momento da vida, a maioria das pessoas já passou por uma situação constrangedora de conversar com algum portador de mau hálito, ou pior, ter que conviver ou até namorar alguém com “bafo”. Constrangedor para quem sente - mas imagina para quem sofre - com o odor, diagnosticado como halitose. Um problema que - pasmem! - atinge cerca de 30% da população brasileira e, na maior parte das vezes, a pessoa acometida por este mal não percebe ter a doença. Com a falta de tempo na vida moderna, esse problema está cada vez mais presente, uma vez que a falta de tempo acaba prejudicando uma boa higiene bucal.

MAU HÁLITO: DICAS PARA TRATAR UM PROBLEMA FÍSICO E SOCIAL!

A halitose, de acordo com a cirurgiã-dentista, especialista em Periodontia, Andréa Murta Fonseca, pode decorrer de alterações fisiológicas e adaptativas (que requerem orientação) ou patológicas (que requerem tratamento). “O que muitas pessoas, no entanto, não sabem, é que a halitose, mais do que um simples odor, pode significar problemas mais sérios, como os de gengiva, que podem, entre outras consequências graves, levar à perda dos dentes”, afirma a especialista. Ela explica que entre os fatores bucais, as causas mais comuns do mau hálito são a higiene oral deficiente e consequente formação de saburra na língua (um material viscoso esbranquiçado ou amarelado), cáries, próteses bucais mal adaptadas, restaurações defeituosas, xerostomia (boca seca) e placas dentárias. “Assim, a higienização diária da língua, junto com a escovação dos dentes, é extremamente importante”, avisa a cirurgiã-dentista.

 

Ao contrário do que se pensa, conta Andréa, a maioria absoluta dos casos de halitose está mais relacionada à saúde bucal - 95% dos casos -, e não a problemas do estômago, como a maioria das pessoas e especialistas acreditavam. Outras causas extrabucais mais freqüentes são as doenças da orofaringe, broncopulmonares, digestivas, hepáticas, diabetes, nefrite, tabagismo, deficiência de vitamina A e D e estresse.

 

Andréa Murta, que já trata do problema há quase cinco anos, conta que os prejuízos de uma pessoa portadora de mau hálito vão muito além do incômodo físico: “Os prejuízos relacionados à convivência social e à auto estima são muito significativos. A insegurança em se aproximar de outras pessoas, a dificuldade em estabelecer relações amorosas, mau desempenho profissional e até mesmo a depressão podem ocorrer com a presença da halitose”, ressalta Andréa.

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 A especialista, que também atua em Odontopediatria, Laserterapia e, atualmente, está se aperfeiçoando em Implantodontia, conta que a boa escovação dos dentes, uso do fio dental e de enxaguantes bucais sem álcool, a ingestão de bastante água e uma boa higienização da língua são fatores essenciais para manter um hálito puro e saudável. “Manter a língua bem limpa é essencial, porque a saburra lingual é constituída de restos de células descamadas da boca, restos alimentares e bactérias anaeróbicas, que se alimentam desses restos, liberando compostos sulfurados voláteis, responsáveis pelo bafo”, frisa Andréa, desmistificando de vez a idéia de que não se deve escovar a língua.

 

DOENÇAS DA GENGIVA PODE GERAR MAU HALITO

 

Sangramento frequente na gengiva e mau hálito são os primeiros sinais de que a saúde bucal não anda bem. O problema é sério. Mais uma vez, a má higienização bucal e principalmente a falta do uso de fio dental estão diretamente ligados aos problemas na gengiva.

 

De acordo com Andréa, a evolução da doença periodontal leva à perda óssea e possível perda dos dentes, constituindo a principal razão de perda dentária na população adulta. A profissional ressalta que, com a progressão da gengivite, estruturas de sustentação e proteção dos dentes (ossos e ligamentos) são comprometidas, iniciando-se a periodontite, que pode manifestarse de forma assintomática, despercebida. “Estudos epidemiológicos mostram que a doença periodontal (da gengiva) afeta a maior parte da população adulta após os 35 anos, começando com uma gengivite (inflamação gengival) que, se não for tratada, pode avançar para uma periodontite, problema mais sério e que pode causar perda óssea e dentária”, salienta a cirurgiã-dentista.

 

“Isso ocorre porque as bactérias vão formando a placa bacteriana pouco a pouco. Esta, se não for removida, pode causar gengivite ou tártaro (crosta amarela na base dos dentes). Se não forem tratados esses problemas, pode haver evolução para a periodontite, que afeta o tecido ósseo, os ligamentos e toda a estrutura que fixa o dente. Assim, ele se desprende da gengiva e cai”, detalha a dentista.

 

Para completar, as bactérias que circundam a boca podem, através da corrente sanguínea, atingir o coração, causando uma condição denominada endocardite bacteriana.

 

As estatísticas são alarmantes:

 

Cerca de 75% da população mundial manifesta alguma forma de doença periodontal. “Isso significa que, mais uma vez, é importante conscientizar as pessoas da importância de uma boa higiene, bem como das visitas periódicas ao dentista; se possível, especialista em Periodontia”, orienta Andréa.

 

TRATAMENTO DA HALITOSE

 

De acordo com Andréa, o tratamento vai depender da causa.

 

A investigação inicial inclui o exame detalhado da boca, da língua e da parte dentária, em busca de sinais de higienização precária, gengivites e periodontite, além da saburra lingual. Existem ainda, métodos complementares que auxiliam o diagnóstico. Dentre eles está a sialometria (medida do fluxo salivar) e a halimetria. “Para saber de onde está vindo o problema do mau hálito, usamos um instrumento chamado halímeter, único aparelho capaz de proporcionar um controle no tratamento da halitose, pois com ele se consegue saber a quantidade de compostos sulfurados voláteis que está presente na boca do paciente”, explica a especialista.

 

Este aparelho contém uma espécie de canudo que aspira o hálito do paciente; assim sendo, enquanto o paciente é tratado, o halímetro mede, a cada 15 dias, a eficácia do tratamento, permitindo uma avaliação da gravidade do problema, além do acompanhamento da evolução do tratamento e do diagnóstico de pacientes com halitose psicogênica. “Felizmente, as pessoas andam mais preocupadas, de um modo geral, com a saúde bucal: a cada dia, cresce a demanda de pacientes para tratamento da halitose em nossa clínica

 

- cerca de 40 pacientes por mês

- pois como associada da ABPO

 

“(Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas dos Odores da Boca), promovo, em conjunto com outros profissionais, uma campanha de conscientização da população a respeito da causa da halitose e do tratamento que, na maioria das vezes, é feito em consultório odontológico”, comemora Andréa. Já os pacientes da Periodontia, Andréa atende uma média de 80 por mês, dentre os quais, de acordo com ela, muitos já solicitam, por vonta de própria, o teste com o halímeter.

 

“Pois, nós mesmos, não conseguimos saber se temos mau hálito, devido a um fator conhecido como aclimação. Um exemplo é quando passamos perfume e depois de algum tempo, embora continuemos com o perfume no corpo, não percebemos mais o cheiro porque já nos acostumamos a ele”, explica.

 

Assim sendo, Andréa recomenda que, ao primeiro sinal de desconfiança da presença do desagradável mau hálito, o dentista especialista no problema deverá ser consultado. “Se as pessoas sempre te oferecem uma bala quando se aproximam, ou se afastam um pouco quando você fala próximo a ela, você pode desconfiar que tem mau hálito”, finaliza a cirurgiã-dentista, especialista no problema, Andréa Murta Fonseca.

 

Fonte: CLÍNICA JOSÉ ARBEX FILHO - Andréa Murta Fonseca –Periodontia-

 

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