Doença cardiovascular "diabetes"

12/09/2014 09:53

Doença cardiovascular

Doença cardiovascular
 É a complicação de maior morbimortalidade. Por exemplo, no ensaio clínico UKPDS, aproximadamente 70% dos desfechos clinicamente relevantes eram cardiovasculares.
 
As doenças isquêmicas cardiovasculares são mais freqüentes e mais precoces em indivíduos com diabetes, comparativamente aos demais. Em mulheres com diabetes, o efeito protetor tipicamente reconhecido para o gênero feminino desaparece.
 
A sintomatologia das três grandes manifestações cardiovasculares – doença coronariana, doença cerebrovascular e doença vascular periférica – é em geral semelhante à de pacientes sem diabetes. Contudo, alguns pontos merecem destaque:
 
• Angina de peito e infarto do miocárdio podem ocorrer de forma atípica na apresentação e na caracterização da dor devida à presença de neuropatia autonômica cardíaca do diabetes.
 
• Manifestações cerebrais de hipoglicemia podem mimetizar ataques isquêmicos transitórios.
 
• A evolução pós infarto é pior nos pacientes com diabetes.
 
A prevenção e o tratamento da doença cardiovascular no diabetes seguem diretrizes semelhantes às para pessoas sem diabetes, isto é, são orientadas a partir da avaliação do risco cardiovascular pelo escore de Framingham (ver o Caderno de Atenção Básica nº 14 – Prevenção Clínica das  Doenças Cardiovasculares  e Renal Crônica) . Serão destacadas abaixo apenas as especificidades relativas ao cuidado de pacientes com diabetes.
 

 Controle da hipertensão arterial

 
Doença cardiovascular
 
A hipertensão arterial sistêmica afeta a maioria dos portadores de diabetes. É
fator de risco importante para a doença coronariana e para as complicações
microvasculares como a retinopatia e a nefropatia. A recomendação atual é intensificar
seu controle na presença de diabetes, de modo, a alcançar níveis inferiores a 130/80
mmHg. 
 
As estratégias não farmacológicas recomendadas para o controle da pressão
arterial (dieta adequada, atividade física, etc.) também apresentam impacto positivo
sobre a glicemia e o controle de lípides sangüíneos. Diuréticos tiazídicos são altamente
efetivos em baixar a pressão e evitar eventos cardiovasculares. Vários estudos sugerem
que os inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) podem ser superiores
aos inibidores do canal de cálcio na redução de eventos cardiovasculares. Os efeitos
positivos dos inibidores da ECA em pacientes com albuminúria ou insuficiência renal
proporcionam evidência adicional para a sua utilização. A melhor combinação
farmacológica para pacientes diabéticos com hipertensão é o uso de diuréticos em
combinação com inibidores da ECA. Alguns estudos sugerem que inibidores da ECA
previnem doença cardiovascular por mecanismos que vão além de sua capacidade de
baixar pressão arterial, sugerindo até o seu uso em pacientes diabéticos de maior
risco cardiovascular independente de nível pressórico (ver o Caderno de Atenção
Básica nº 15 –  Hipertenção Arterial ).
 
 
 

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